O XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, que será sediado pela Universidade Católica de Pernambuco de 2 a 6 de setembro, prestará uma homenagem ao jornalista Gaudêncio Torquato, pioneiro da Comunicação Organizacional no Brasil.
Ele será homenageado na mesa “A Intercom e a Memória das Ciências da Comunicação”, programada para o dia 4 de setembro, das 14h às 16h, e que contará com a participação dos professores Adolfo Queiroz (Umesp) e Margarida Kroling Kunsch (USP). A mediação será da professora Ada Denker (Anhembi-Morumbi).
Vencedor do Prêmio Esso, professor titular da USP e consultor político, defendeu a primeira tese no país sobre a Comunicação Organizacional. Autor de mais de dez livros, publicou o primeiro livro sobre Marketing Político no Brasil. Como analista político e social, é fonte requisitada pelos principais veículos de comunicação para opinar sobre os fatos e cenários das áreas. Conferencista e palestrante é autor de diversos papers sobre conjunturas político-econômicas e estratégias de comunicação para série de empresas e setores produtivos.
Natural da cidade de Luís Gomes, no Rio Grande do Norte, começou a exercer a atividade de repórter como colaborador de jornais e revistas do Recife em 1962, quando iniciava seus estudos no curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. Ele exerceu o jornalismo em várias das principais publicações do Nordeste e também do Sudeste do país, entre os quais Jornal do Commercio, Folha de São Paulo e Correio da Manhã. Em 1966, Torquato ganhou o Prêmio Esso na categoria Científica, com uma série de reportagens sobre a doença da barriga d´água.
A sua experiêcia no planejamento, redação e produção de grandes reportagens o leva às salas de aula. Interessado na pesquisa sobre jornalismo, é convidado para dar aulas na Cásper Líbero e passa a integrar o seu corpo docente em 1968. A convite do professor José Marques de Melo, torna-se professor assistenre da Escola de Comunicações e Arte da USP.
O interesse pelo jornalismo empresarial leva Torquato a organizar os departamentos de comunicação de grandes empresas e, depois, a enveredar pelo segmento institucionla, com o convite para trabalhar no Governo José Sarney e participar da criação do Conselho de Comunicação, órgão destinado a discutir as políticas para o setor no país. Em meados dos anos 80, ele se volta para outro campo embrionário no país: o marketing político. Começa com a bem-sucedida campanha do empresário Tasso Jereissati para o governo do Ceará, em 1986. A partir daí, seguem-se dezenas de outras, como as de João Faustino, Freitas Nobre, Guilherme Afif Domingos e Mário Covas.
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