quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lagoa Seca: Encontro discute reaproveitamento de resíduos sólidos com municípios do brejo

Representantes da administração municipal de Lagoa Seca, Massaranduba, Alagoa Nova, Areial e São Sebastião de Lagoa de Roça estiveram reunidos na última segunda-feira, 27, na Câmara de Vereadores em Lagoa Seca para conhecer o Programa de Reaproveitamento de Resíduos Sólidos do Instituto Ágora. O objetivo é desenvolver um consórcio entre os municípios dessa região do compartimento da Borborema onde as questões que envolvem o lixo possam ser solucionadas. 

O Programa foi apresentado pelo promotor estadual do Meio Ambiente, José Farias de Souza Filho. Ele descreveu as possibilidades de reaproveitamento do lixo com baixo custo para os municípios e mostrou um vídeo educativo com exemplos do que já é feito em outras cidades brasileiras e do exterior.

A autoridade ainda revelou ainda que foi designado pelo Ministério Público para estar à frente, nos próximos quatro anos, das questões do Meio Ambiente no estado da Paraíba. “Fui convocado a desenvolver medidas que possam ajudar não mais a minha geração, mas as gerações futuras, onde estão incluídos meus filhos e netos, e pretendo desenvolver em quatro anos um trabalho que seja exemplo para todos os anos vindouros e que mude a realidade ambiental do nosso estado” declarou.

Ele também elencou que o projeto de reciclagem do lixo não sobrecarrega a nenhuma administração municipal, pois o maior investimento é feito em capacitação técnica. “O que falta às prefeituras é a capacitação técnica para trabalhar com o lixo. O projeto é de baixo custo. O que dificulta a execução, muitas vezes, é a falta de decisão política”, concluiu.

Para o prefeito de Lagoa Seca, Edvardo Herculano de Lima, o encontro serviu para dar início a um processo de conscientização entre os municípios sobre a importância dos cuidados com lixo e o seu reaproveitamento, inclusive para geração de renda. “Todos os cidadãos precisam se engajar nesse projeto, não se deve esperar só o trabalho do poder público” declarou.

Já para Paulo Francinete de Oliveira, prefeito de Massaranduba, a expectativa é que a partir desta iniciativa as cidades possam se unir em torno de um trabalho que dê solução ao problema do lixo. “Espero que daqui por diante possa surgir uma solução para a questão do lixo em nossa cidade, já participei de muitos debates em torno do assunto, mas ainda não pude levar nada de concreto ao município” disse.

A Secretaria de Planejamento de Lagoa Seca deverá realizar um novo encontro para dar continuidade à iniciativa de instalar um projeto que possa engajar todos os municípios interessados em reaproveitar o lixo e a partir dele passar a gerar renda, bem como favorecer ao meio ambiente com ações concretas e cuidados permanentes o que irá permitir uma melhor qualidade de vida aos munícipes. A expectativa é que ainda neste segundo semestre, o projeto conjunto entre as cidades seja colocado em ação.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Comunicadoras da Paraíba terão seu 1º encontro no próximo dia 09 de julho

As Coordenações de Gênero e de Comunicação da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da Paraíba -ABRAÇO-PB, comandadas por Mabel Dias e Fabiana Veloso, respectivamente, estão ultimando os preparativos para o I Encontro de comunicadoras comunitárias e seminário para Jornalistas, com o tema “Mulher, democratização da comunicação e controle social na Paraíba”. O evento vai ocorrer no próximo dia 09 de julho de 2011, no auditório da PBTur, na praia de Tambaú, em João Pessoa.

O encontro representa um espaço de discussão das novas tecnologias sociais, assim como um momento especial de fomento para a difusão de novos conhecimentos, visando o desenvolvimento social e comunitário através dos meios de comunicação e do fazer jornalístico, conforme o folder do evento que tem parceria da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Secretaria de Comunicação da Paraíba e Chefia de Gabinete da Prefeitura de João Pessoa.

Entre as palestrantes estão a jornalista Silvana Torquato, a escritora Sandra Raquew, radialista Denise Viola, professora Ana Veloso, jornalista Bia Barbosa, professora Glória Rabay, jornalista Janaíne Aires, Wanessa Veloso e a deputada federal Luiza Erundina, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal, coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação.

O evento marcará o lançamento do livro “Mulheres em pauta – gênero e violência na agenda midiática”, de Sandra Raquew.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Paraíba: Pra Conquistar Você!

João Pessoa de Ontem e de Hoje

A História do Maior São João do Mundo

Festival de Grandes Encontros da Música Regional

Em 1996, numa época em que a música popular brasileira batalhava contra o estrangeirismo exacerbado e procurava manter-se no mapa musical do país, um ousado projeto estava prestes a se concretizar. Os primos paraibanos Zé Ramalho e Elba Ramalho uniram-se aos compadres pernambucanos Alceu Valença e Geraldo Azevedo - todos, detalhe, com uma afinidade musical muito forte entre si. Desta reunião nasceu o arrojadíssimo disco "O Grande Encontro", que nada mais é do que a junção de grandes sucessos de cada um, além de músicas que adoravam em comum acordo, num entrosamento impressionante.

A junção de vozes e violões rendeu um show conceituadíssimo no Canecão, e o registro vendeu nada menos do que 1 milhão de cópias e se firmou como repertório essencial de uma época! Clássicos como Sabiá, Dia branco, O amanhã é distante, Admirável gado novo, O trem das sete (Raul Seixas), Chão de giz (Elba eternizou e fez dessa um de seus maiores hits até hoje) , Veja, Chorando e cantando, Banho de cheiro e Frevo Mulher fizeram parte do delicioso repertório.

O sucesso surpreendeu todos os envolvidos - sejam os próprios protagonistas, como também os produtores e o público. Como é tendência na música brasileira, tudo o que faz sucesso requer uma continuação - o gostinho de quero mais aliado à vontade de faturar aqui também se fez presente e decidiram lançar uma continuação. Alceu Valença, entretanto, fazendo jus a seu ego temperamental, pulou fora do barco. Os três seguiram com um disco que dessa vez foi gravado em estúdio. O Grande Encontro II (1997) fez mediano sucesso e contou com hits como Disparada, O princípio do prazer, Eternas ondas, Bicho de sete cabeças, Canta coração, Canção da despedida e Ai que saudade d´oce. Mas Alceu inegavelmente fez falta e o fato de não ser um registro "ao vivo" deixou um semblante bem menos pessoal.

Já o terceiro e último encontro foi lançado no ano 2000, novamente com Elba, Zé e Geraldo apenas. Um belo e correto disco, sem os clássicos eternizados no anteriores, mas pelo menos valeu por ser novamente um registro ao vivo. O inusitado foi fazer o encontro do trio se estender a novos convidados, como Lenine, Morais Moreira e Belchior. O repertório privilegiava mais a carreira de Zé e Geraldo, porém não teve hits da de Elba, que aceitou e venceu o desafio de impostar sua voz e composições ate então inéditas para ela! (Destaque, na opinião de TH, pra sua parceria com Lenine, em "Lá e Cá"). Os arranjos tem mais nuances que os discos anteriores e realçam com firmeza os vocais dos nordestinos, fechando sim com chave de ouro a trilogia clássica.

A música brasileira é tão vasta que se desdobra em vários segmentos. E cada um com seus mais poderosos representantes. Falar de música nordestina sem citar este excelente capítulo retratado nesses três discos é classificá-la de maneira rasa e insubsistente. Elba Ramalho, nossa artista do mês, em meio a sua vasta discografia, não pode nunca deixar de lembrar o quão foi feliz por ter sido a poderosa voz feminina em meio a tantos "machos cabras da peste" gênios e bastante musicais como seus companheiros desta série.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Luiz Gonzaga será enredo na Sapucaí e tema de filme em 2012

O colunista Ancelmo Góes, do jornal O Globo, deu a notícia hoje (23/06) de que nosso amado Luiz Gonzaga será homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca no carnaval de 2012, no Rio de Janeiro. O enredo da escola ainda está sendo criado e deve ser divulgado nos próximos dias.

Lembrando que no dia 13 de dezembro de 2012 o Rei do Baião completaria 100 anos e, provavelmente, haverá várias homenagens a ele.

Outra referência mais que esperada a Gonzagão é o filme "Gonzagas", que será dirigido por Bruno Silveira, responsável pelo sucesso de "Dois Filhos de Francisco". Ele já fez toda a pesquisa e, até onde eu sei, estava à procura de atores parecidos com Luiz Gonzaga e seu filho, Gonzaguinha, para interpretá-los no cinema. Se tudo der certo, o filme sai em 2012 também.

Portanto, forrozeiros, preparem-se para ajudar a divulgar esses projetos e criar outros sobre nosso querido rei, que merece ser reverenciado pelo povo brasileiro de todas as gerações!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Clã Brasil & Sivuca

Atriz campinense lança seu primeiro livro na cidade

A atriz campinense Mayana Neiva lança, hoje, às 16h30, seu 1º Livro Infantil na Praça de Eventos do Boulevard Shopping. Intitulada de SOFIA, a obra conta a história de uma menina sonhadora que não podia imaginar que, ao engolir o Sol, uma série de acontecimentos malucos iriam transformá-la para sempre.    

Guiada pelo amor imenso que a invadiu depois do nascimento de Marina, sua única sobrinha, e pelo seu afilhado Francisco, filho do ator Luiz Carlos Vasconcelos, Mayana pôs a mão na massa para dar vida a "Sofia" e transformá-la em uma bela parábola sobre o conhecimento em forma de livro.

As belas ilustrações que acompanham o livro estão a cargo de Luana Neiva, prima de Mayana, que contribuiu caprichosamente para torná-lo delicioso em cada página. A impressão do livro é da Editora Grafset.

A atriz dedica o livro a todas as crianças que já encontrou pela vida e que a ajudaram a inspirá-la. A obra é um verdadeiro convite a leitores de todas as faixas etárias a embarcar nesta viagem de mãos dadas com Sofia.

Mayana receberá seus fãs, convidados e familiares num coquetel na Praça de Eventos do Boulevard. Além de autografar os exemplares, ela posará para fotos com admiradores do seu trabalho. 

Resta saber se Mayana Neiva escreve como atua ou se a sua literatura é proporcional a sua beleza. Tomara que seja a segunda opção para que tenhamos um livro melhor do que as novelas que ela já fez.

O Melhor do Forró No Maior São João do Mundo

01.Olha pro céu (Luiz Gonzaga/José Fernandes) – Zé Ramalho
São João na roça (Luiz Gonzaga/José Dantas)
02. Bodocongó (Humberto Teixeira/Cícero Nunes) – Elba Ramalho
03.Bom só só (Roberto Moraes) – Os 3 do Nordeste
Cabeça que não pensa (Cecéu)
Rabo de palha (Cecéu)
Forró em São Miguel (Cecéu)
04.Quem dera (Nando Cordel/Genival Lacerda) – Genival Lacerda
Galeguim do zóio azul (João Gonçalves)
05. Frevo mulher (Zé Ramalho) – Renata Arruda
06. Forró esfereográfico (Instrumental)(Arthur Pessoa) – Cabruêra
07. Côco repeado (Biliu de Campina) – Biliu de Campina
08. Pra incendiar seu coração (Moraes Moreira/Patinhas) – Marinês
09. Espumas ao vento (Accioly Neto) – Capilé
10. De volta pro aconchego (Dominguinhos/Nando Cordel) – Dominguinhos e Nando Cordel
11. Se a mulher fosse música (Amazan) – Amazan
12. Forró em Campina (Jackson do Pandeiro) – Cascabulho
13. Capim guiné (Raul Seixas/Wilson Aragão) – Tânia Alves
14.Brincadeira de fogueira (Antonio Barros) – Genaro e Walkyria Mendes
Daquele São João (Antonio Barros)
É madrugada (Antonio Barros)
15. Cachaça e mulher bonita (Onildo Barbosa) – Ton Oliveira
16. Forró do poeirão (Cecéu) – Antonio Barros e Cecéu
17.A vida do viajante (Luiz Gonzaga/Herve Cordovil) – Fagner
Riacho do navio (Luiz Gonzaga/Zé Dantas)

Para baixar

Vitrine Brasil - Especial das Seis

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5º Salão do Artesanato de Lagoa Seca expressão seu potencial para o regional

Iniciativa acontece há cinco anos em Lagoa Seca e tem atraído centenas de visitantes. Trabalhos já foram exportados para paises como Portugal, Espanha e Argentina.

A cidade de Lagoa Seca é conhecida em toda região do Compartimento da Borborema pela sua forte característica religiosa. No entanto, outro diferencial que vem ganhando destaque a cada ano são os trabalhos de artesanais, que a cada dia estão mais ricos em detalhes e valorizam pela forte matéria prima regional como sisal e estopa.

Salão do Artesanato

Aberto desde o último domingo, sua 5º edição já é motivo de comemoração entre as artesãs da Associação do Artesanato Ipuarana, entidade que reúne mais de 50 mulheres que se dividem entre as atividades diárias e o trabalho manual, que exige técnica e vocação para arte. As peças permeiam o imaginário popular do nordeste, desde a boneca de pano a mais sofisticada vestimenta de inverno.

Segundo a artesã, Maria do Socorro Fialho, em cinco anos de funcionamento do salão, esta edição merece um destaque especial, visto que hoje elas têm um espaço privilegiado para comercializar as peças. “Temos observado que a procura aumentou em quase 50%, se comparado com o ano passado. Este ano, estamos aqui as margens da BR- 104, onde o fluxo é intenso, pois até os turistas que vêm ao São João de Campina Grande têm parado para comprar nossos trabalhos” comentou.

Socorro Fialho é costureira, no entanto dois meses antes do São João, toda sua atividade se volta para a confecção das peças que compõem a exposição. “É uma oportunidade única e muito valiosa. Aqui dentro nós nos sentimos mais jovens e prontas para encarar qualquer obstáculo” afirmou.

Outra artesão otimista com o salão é dona Maria Bernadete Silva Santos, dona de casa e professora de artesanato, disse que se dedica o ano todo à atividade. “Passo o ano todo fabricando minhas peças e o resultado graças a Deus tem sido satisfatório. Esse salão é muito importante pra nós” declarou.

As peças comercializadas em Lagoa Seca variam entre R$ 15,00 a R$ 150,00 e estão caracterizadas entre: crochê comum e feito a partir de linha de costura reta, bordado em ponto cruz, tricô, fuxico, sisal, estopa, pintura, dentre outros. O salão funciona de domingo a domingo, sempre das 09h00 às 18h00.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Elba Ramalho canta Chico Buarque

Os caminhos de Elba e Chico se cruzam faz tempo. Foi ele que deu a primeira chance a cantora, ao convidá-la para um dueto com Marieta Severo na canção "O Meu Amor", lançado em seu disco "Chico" de 1978. Desde então, Elba sempre registra canções dele em seus discos, e canta tantas outras em seus shows. Agora, com o projeto de dedicar um trabalho só as composições dele, veio a vontade de pesquisar sua gravações e para minha surpresa descobri uma quantidade considerável. 

Entre gravações oficiais, e  outras raras gravações de shows, não lançadas oficialmente, mas com excelente qualidade. Fica aqui  o primeiro passo, para o "Elba Canta Chico", que está por vir. Aproveitem!

01. Baioque (Chico Buarque)
Lançada em 1972, na trilha do filme "Quando o Carnaval Chegar", que reuniu Chico Buraque, Nara Leão e Maria Bethânia. A música batizou elogiado disco de Elba, em 1997.

02. Não Sonho Mais (Chico Buarque)
Da trilha sonora do filme "República dos Assasinos", a música integrou o repertóriodo primeiro disco solo de Elba, "Ave de Prata", lançado em 1979.

03. Se Eu Fosse o Teu Patrão (Chico Buarque)
Com participação de Chico Buarque, Elba gravou tema da peça "A Ópera do Malandro", em seu disco "Coração Brasileiro", em 1985.

04. A Violeira (Chico Buarque/Tom Jobim)
A rápida participação de Elba como atriz no filme "Para Viver Um Grande Amor", foi cantando essa canção. Saiu na trilha sonora do filme, lançado em 1984.

05. Sem Açucar (Chico Buarque)
Gravada para o songbook de Chico Buarque Vol. 4, lançado em 1999.

06. Palavra de Mulher (Chico Buarque)
Gravação do disco "Fruto", lançado em 1988.

07. Brejo do Cruz (Chico Buarque)
Do projeto coletivo "Brasil São Outros 500", da Campanha Natal Sem Fome, em 1998. Elba canta ao lado de Miguel Falabella, música de Chico lançada em 1984.

08. Folhetim (Chico Buarque)
Sucesso do repertório de Gal Costa. A música esteve presente em alguns show de Elba,  que nunca a registrou oficialmente. Este áudio é de um show realizado em Campina Grande, em 2006.

09.O Meu Amor (Chico Buarque)
Primeira música de Chico gravada por Elba, em 1978, ao lado de Marieta Severo. Foi regravada em 1999, no cd comemorativo de 20 anos de carreira "Solar".

10.Você Vai Me Seguir (Chico Buarque)
Outra gravação do songbook de Chico Buarque Vol. 1, de 1999.

11. Xote da Navegação (Dominguinhos/Chico Buarque)
Pouco conhecida parceria de Chico com Dominguinhos. Fez parte do cd "Baião de Dois", que juntou Elba a Dominguinhos em 2005.

12. A História de Lily Braun (Edu Lobo/Chico Buarque)
Da trilha do "Grande Circo Místico", a canção foi cantada por Elba em show intimista, centrado em repertório de jazz e blues, realizado em 2006. Gravação não oficial.

13. Todo Sentimento (Cristovão Bastos/Chico Buarque)
Gravado no Sesc Pinheiro, em São Paulo, em janeiro de 2010. Registro não oficial.

14. Pedaço de Mim (Chico Buarque)
Ao lado de Edson Celulari, ator do filme "Ópera do Malandro", Elba gravou a canção de perda, com forte carga emotiva. Gravação de 1985.

15. O Que Será (A Flor da Pele) (Chico Buarque)
Em 1981, Elba fez sua primeira apresentação no Festival de Montreaux. Esta rara gravação, fez parte dessa apresentação. Registro não oficial.
                                                                                     
16. Tango de Nancy (Chico Buarque/Edu Lobo)
Do disco "Elba ao Vivo", registro do show "Popular Brasileira", em lançado em 1990.

17. O Circo Místico (Edu Lobo/Chico Buarque)
Outra gravação do show intimista, realizado em São Paulo, no Bourboun Street, em 2006. Registro não oficial.

18. Beatriz (Chico Buarque/Edu Lobo)
 Outro grande momento do show "Popular Brasileira", lançado no disco "Elba ao Vivo". Com a  participação de Tadeu Matias. Em 1990.

19. Carolina (Chico Buarque)
Gravação do primeiro disco de José Maurício Machiline, que canta ao lado de Elba. Lançado em vinil em 1991, e inédito em cd.

20. Funeral do Lavrador (Chico Buarque/João Cabral de Melo Neto)
Da peça "Morte e Vida Severina", foi cantada por Elba no espetáculo "Auto de Natal", realizado em 2003, em Natal/RN. Gravação não oficial.

21. Morena de Angola (Chico Buarque)
Gravada por Clara Nunes, a música foi revivida por Elba, em seu disco "Felicidade Urgente", de 1991.

22. Las Muchachas de Copacabana (Chico Buarque)
Como atriz e cantora, Elba participou do filme "A Ópera do Malandro", onde gravou algumas canções. Essa rumba, fez parte do cd com a trilha lançada em 1985.

Baixe aqui a seleção:

Em Campina Grande se vive o Maior São João do Mundo!


Todos os anos, no mês de junho, Campina Grande (PB) vive o clima de São João, uma das festas mais tradicionais do país.

O vídeo a seguir, produzido pela
TV UOL, conta a história de como a festa junina tornou-se o maior atrativo turístico da região. Forró autêntico não precisa de apelação. Lute pela preservação da cultura brasileira de qualidade.


Dentro do maior São João do mundo existe um evento que vem se destacando a cada ano. É o Expresso Forrozeiro, um passeio de trem que sai da cidade de Campina Grande-PB até o distrito de Galante, um lugarejo encantador, localizado numa região montanhosa e com uma bela paisagem bucólica. A saída é na estação velha, prédio antigo que abriga o museu do algodão. Durante o trajeto, muito forró e animação nos vagões. Toda uma estrutura de restaurantes, pontos de apoio, ilhas de forró e passeios a cavalo e charrete.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Abertas inscrições para prêmio de literatura

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário José Lins do Rego, iniciativa da Fundação Espaço Cultural (Funesc) em parceria com A União Superintendência de Imprensa e Editora. Os interessados têm até 5 de setembro para enviar suas propostas e concorrer gratuitamente nos gêneros romance ou novela, poesia, infanto-juvenil, dramaturgia, ensaio literário e conto ou crônica.
 
O concurso é exclusivamente voltado aos autores naturais da Paraíba que morem ou não no Estado, como forma de incentivar a produção literária local. Serão selecionadas 10 obras, sendo duas em cada categoria. Os candidatos contemplados receberão, além da publicação de suas obras, prêmios em dinheiro no valor líquido de R$ 2 mil cada, por méritos iguais entre si, sem distinção de colocação, e 100 exemplares de sua obra, a título de direitos autorais em forma de produto.
 
Lançado pela presidente da Fundação, Lu Maia, durante a realização da Semana Cultural José Lins do Rego, o Prêmio Literário faz parte da ação de resgate das Edições Funesc que há 15 anos não lançava títulos com selo próprio. “Além desse resgate, o objetivo é possibilitar aos escritores paraibanos um espaço para suas publicações”, ressalta Lu Maia.

Serão lançados seis selos editoriais para definir as suas publicações por gênero literário. Cada um deles receberá nomes em homenagem ao escritor José Lins, patrono do Espaço Cultural. A coleção “Riacho Doce” será destinada a romances ou novelas; Coleção “Pureza”, para poesia; Coleção “Gordos e Magros”, para contos ou crônicas; Coleção “Velha Totônia” contemplará literatura infanto-juvenil; Coleção “Papa-Rabo”, para obras em dramaturgia e “Coleção Usina” para ensaios. Vale ressaltar que as denominações desses conjuntos não implicam em definição de temas para as obras a serem publicadas.
 
De acordo com o regulamento, o prêmio tem a finalidade de estimular a criação e a divulgação de obras literárias de autores paraibanos, bem como dar oportunidade de revelar e reconhecer talentos em todos os municípios do Estado através da publicação de textos inéditos.
 
Regulamento – As obras terão que ser inéditas nas categorias a serem julgadas, sem qualquer restrição temática. O prazo para recebimento das obras teve início no dia 6 deste mês e será encerrado em 5 de setembro. Para as inscrições postadas via Correios até o último dia do prazo, será considerada a data registrada no carimbo postal.
 
Cada candidato poderá inscrever somente uma obra no gênero literário de sua escolha. Os interessados deverão encaminhar seus originais, pessoalmente ou via Correios, endereçado ao Prêmio Literário José Lins do Rego, Fundação Espaço Cultural da Paraíba – DDAC, Rua Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, CEP: 58042-100, João Pessoa, PB. A inscrição é gratuita e a ficha, assim como o edital, podem ser acessados pelo site da Funesc (www.funesc.com.br).
 
A inscrição deverá ser feita em uma única embalagem contendo dois envelopes, sendo um com duas cópias da obra e outro, rigorosamente lacrado, com os dados pessoais do autor.
No primeiro envelope, deve-se usar apenas o nome fictício (pseudônimo), título da obra e gênero literário. Dentro dele, deve conter as cópias impressas do original, recomendável formato de papel A4, fonte Arial, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5 ou na melhor forma que for conveniente desde que em perfeitas condições de legibilidade.
 
No segundo envelope, o candidato deve colocar o mesmo pseudônimo, nome da obra e gênero literário. Dentro dele, deve conter a ficha de inscrição devidamente preenchida com todas as informações de identificação mais endereço residencial, telefone, e-mail, bem como cópias de documentos e breve currículo.

Premiação – Serão selecionadas 10 obras, sendo duas de romances, duas de contos ou crônicas, duas de poesia, uma de dramaturgia, uma de ensaio e duas de literatura infanto-juvenil.
 
Serão impressos 600 exemplares de cada obra, a serem distribuídos em bibliotecas escolares e públicas estaduais, outras instituições do Estado e com os autores.
 
Os prêmios, em produto e dinheiro só serão entregues durante o período coincidente do lançamento das obras. A Funesc, juntamente com A União, terá prazo de até 12 meses para a edição e publicação das obras, a contar a partir da divulgação dos selecionados.

"Caminhos do Frio" 2011 tem data definida

Dentro do calendário das principais atrações turísticas e culturais da Paraíba, o ‘Caminhos do Frio - Rota Cultural’ chega a sua 5ª edição em 2011. Com data definida para início em 18 de julho na cidade de Areia, o circuito passará a cada semana por um das seis cidades do Brejo participantes com programações que incluem passeios, oficinas, shows e apresentações movimentando os municípios. A Rota 2011 fechará a grade de atrações no dia 28 de agosto em Alagoa Grande.

Sem programação completa definida, o Sebrae Paraíba, parceiro do ‘Caminhos do Frio’, anunciou inicialmente as datas que cada cidade receberá o evento. Para abrir o circuito a cidade de Areia recebe de 18 a 24 de julho a Rota 2011, seguida por Bananeiras, 25 a 31 de julho. O terceiro município será Serraria, 01 a 07 de agosto, o quarto Pilões, 08 a 14 de agosto, seguido por Alagoa Nova, 15 a 21 de agosto. O ‘Caminhos do Frio’ encerra a programação 2011 na cidade de Alagoa Grande, de 22 a 28 de agosto.

Localizado na mesorregião do Agreste Paraibano, o Brejo está dividido em oito municípios. Com suas cidades situadas na serra os termômetros nos meses de inverno chegam a marcar 12° transformando os cenários que esbanjam beleza natural em imagens marcantes para quem visita. A Região também é reconhecida por suas riquezas culturais abrigando nomes ilustres como Jackson do Pandeiro e o pintor Pedro Américo, cidades tombadas pelo patrimônio histórico, usinas de fogo vivo, produção de cachaça artesanal e uma gastronomia local que dá água na boca.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Problemas do SUS serão discutidos em conferência que acontece nesta quinta-feira

Com o objetivo de despertar a população para a importância e os desafios do Sistema Único de Saúde - SUS, o município de Lagoa Seca realizará a IV Conferência Municipal de Saúde, nesta quinta-feira, 16. Esta etapa, que acontece em todos os municípios brasileiros, servirá de base para a Conferência Nacional em Brasília, que deverá se realizar entre os dias 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011. 

Em Lagoa Seca estarão reunidas cerca de duzentas pessoas, entre associações, conselhos, sociedade civil e todas as secretarias do município. O confronto de ideias entre os usuários do SUS e representantes do poder público municipal acontecerá no Centro de Eventos Marista, a partir das 8h00.

Com o tema “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro” esta etapa servirá para que sociedade possa falar sobre suas inquietações a respeito dos serviços de saúde que temos e a partir dessa discussão, descobrir mecanismos que possa melhorar o atendimento realizado pelo SUS.

Vários fatores revelam a carência na gestão na saúde do Brasil, o sistema SUS representa um patrimônio do povo brasileiro, porém existe uma política para enfraquecê-lo e forçar a privatização dos procedimentos. O pouco conhecimento da população sobre o regimento do SUS e a falta de participação ativa nos conselhos de saúde para cobrar o cumprimento da Lei, o torna deficitário e carente, as conferências municipais tem justamente esta função, aproximar os usuários dos seus direitos.

Atualmente, Lagoa Seca possui 10 unidades do Programa de Saúde da Família, um Centro de Saúde que reúne vários serviços de especialidades e um hospital que funciona 24h00 por dia e atende pacientes não só da cidade, como de pelo menos 5 municípios da região.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Mosaico Contemporâneo e Musical de Beatrice Mason

Por Bruno Negromonte

A carreira de advogada bem-sucedida em New York não foi o suficiente para completá-la; dessa forma, Beatrice (a última sílaba se pronuncia como o nome do revolucionário “Che” Guevara) Mason não hesitou e foi em busca daquilo que realmente ansiava; isso tudo resultou em um álbum composto por um mosaico de estilos e compositores contemporâneos.

Não muito tempo atrás a carioca descendentes de alemães e italianos Beatrice Mason exercia a carreira de advogada nos Estados Unidos e vivia acerca de processos jurídicos diversos envolvendo o mercado de capitais, fusões e aquisições. Sua lida era usar da jurisprudência, e isso consumia praticamente todo o seu tempo, sufocando aquilo a que realmente tinha paixão.

A mudança desta rotina cansativa só se deu quando veio a gravidez e junto com ela uma licença. O tempo que até então não existia por conta dos afazeres profissionais deu lugar a outra qualidade de vida com a inserção da música em sua vida. Esse "ócio" tornou-se extremamente produtivo quando Beatrice o aproveitou para "reatar" com o seu antigo love affair: a música. Era uma complicada e difícil escolha, mas Beatrice já estava decidida em trocar em definitivo a promissora carreira de advogada pela carreira de cantora. Depois de decidida retomou as aulas de instrumentação, canto e idiomas.

Mason iniciou as aulas de flauta doce e canto na Associação Canto Coral quando tinha apenas seis anos, foi nesse período que passou a cantar no Coral Curumim sob a regência de Elza Lakschewitz (que depois a levou para o coro infantil do Theatro Municipal) e também no coral do Colégio Cruzeiro, que tinha como regente a sua mãe Heidi, que tornou-se (juntamente com o pai) a responsável pelo ouvido da cantora ter se habituado desde pequena à música erudita entressachado com as canções que vinham do rádio de Alzira, a doméstica que na residência de Beatrice não se cansava de ouvir os grandes nomes da MPB. Ainda na infância, Beatrice estudou canto erudito com Vera Canto e Mello, e popular, com Paula Santoro e Felipe Abreu. Além de ter estudado também teoria musical e piano. Vale salientar que foi no período do Theatro Municipal que acabou conhecendo o hoje amigo e compositor Eduardo Krieger além de ter sido também nessa época que participou da montagem de algumas óperas como Carmen, La Bohème e Werther.

Os anos se passaram e a adolescência chegou, a música nesse período já se fazia bastante presente no cotidiano da jovem Beatrice, pois além das aulas de canto ela simultaneamente começou a pôr em prática seus aprendizados em uma orquestra de flautas e em um trio barroco do instrumento de sopro. A música, tanto a lírica quanto a erudita, nunca deixaram a já crescida Beatrice. Só quando adulta foi que a música perdeu espaço para o curso de direito e posteriormente para a profissão de advogada na rotina de Mason. Isso até o dia em que aconteceu tudo aquilo que citei antes.

Sua estreia profissional se deu em meados de 2005 no palco do Mistura Fina com o show "Coração tranquilo", com a ajuda da também, na época, iniciante Roberta Sá e sob direção de Cyro Telles que foi apresentado a Mason por Roberta. Em seguida, dois anos depois veio o segundo espetáculo dirigido por Carlos César Motta e intitulado "Alumbramento". Desse show em diante ela veio conquistando não só a admiração do público, mas também elogios da crítica especializada.

Em 2010, depois de acumular anos de experiência em seu dia-a-dia enquanto artista, Beatrice resolve registrar todo esse "know-how" adquirido em disco, aventurando-se de maneira pra lá de audaciosa com um álbum diferente e livre de clichês. Essa espera de cerca de 05 anos para o primeiro registro fonográfico foi válida, trouxe o resultado da rotina de aprendizados que a vida se encarrega de nos presentear, é algo semelhante ao que o escritor francês Proust certa vez escreveu:"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem", talvez só por isso foi que meia década depois Beatrice resolveu aventurar-se pelo mercado fonográfico lançando o cd "Mosaico"(que pode ser adquirido clicando na imagem da capa presente aqui nesta matéria).


 
Tudo começou a princípio de maneira independente, próximo ao término da produção ganhou a parceria do selo do Centro Cultural Carioca Discos e, depois de pronto, teve a distribuição pela Universal. O mais marcante do álbum é que ele foi concebido de maneira que não faz a linha comercial e dentre as características que levam a isso está a ausência de canções e compositores mais convencionais de nossa música e nenhum grandes sucessos popular (que geralmente é a principal característica que se recorre quando se quer apresentar um trabalho com a finalidade comercial). O álbum é uma excelente amostra dessa nova trilha que a música popular brasileira vem seguindo nessa oxigenação que se faz necessária a partir de compositores contemporâneos e intérpretes talentosas como é o caso da carioca Mason. O "Mosaico" de surpresas de que o álbum da Mason é composto perpassa por características bastantes peculiares e isso é possível perceber quando partimos para a análise das faixas existentes no disco (onde há seis inéditas). E nesse ornamento contemporâneo é possível perceber o melhor da safra dos novos compositores brasileiros resultando em uma sonoridade elegante e totalmente diferente do que se tem ouvido por aí em um disco onde vários estilos se encontram, mas mesmo assim há uma requintada unidade.

O disco abre com uma bossa lounge intitulada "Samba mínimo", de autoria da compositora, arranjadora e cantora carioca Delia Fisher onde há a participação especial da harpista Cristina Braga; o álbum segue com a canção "Foi no mês que vem", composta por Vitor Ramil e gravada pelo mesmo no álbum "À beça" de 1995 (vale salientar que essa faixa conta com a participação das cantoras Antonia Adnet e Ana Clara Horta). O álbum continua com uma releitura da canção "Caramel" lançada a 15 anos atrás pela própria autora, a cantora americana Suzanne Vega. A faixa conta com a participação especial do percussionista Marcos Suzano.


 
Seguindo a ordem das faixas existentes no álbum chegamos a "Algum mistério", composição feita a seis mãos por Marcelo Caldi, Mauro Aguiar e Rodrigo Campello e que conta com a participação especial de Jr. Tostoi; a quinta faixa trata-se do canção "Oração blues", composição inédita do Pedro Luís e do Rodrigo Maranhão e que foi apresentada a Beatrice pela Roberta Sá. O ritmo que também empresta o nome a faixa se acentua pela gaita de Gabriel Grossi, o pandeiro de Suzano e o baixo de Jorge Helder; o álbum segue com outra inédita intitulada "Lilly blonde" (canção inspirada na composição de Chico Buarque e Edu Lobo chamada de "A História de Lilly Braun"), esta canção foi um mimo do amigo Edu Krieger que além de presenteá-la com essa música também participa na faixa seguinte intitulada "Canto só" (composição de Raphael Gemal) dividindo os vocais com Beatrice Mason. O álbum segue com mais três belíssimas canções: "Na beira do rio" (Chico Pinheiro e Paulo Neves), "Cortejo" uma composição da Ana Clara Horta e "O tempo do querer" de autoria da dupla Marcelo Caldi e Rodrigo Campello. A faixa que encerra o disco trata-se de uma composição do uruguaio Jorge Drexler que leva o nome de " .

Atualmente Beatrice vem apresentando a turnê do álbum. E "Mosaicos - o show" literalmente tem sido um show a parte. Sucesso de público e crítica por onde tem se apresentado, o espetáculo da Beatrice tem a assinatura da Ana Paula Bouzas na direção geral, na direção de arte quem dá a sua marca é Maira Knox; já o desenho de luz fica por conta de Marcelo Linhares. Entre as canções do espetáculos estão algumas presentes no disco dos novos compositores apresentados por Mason, dentre elas estão "Algum Mistério", "Lilly Blonde", do Edu Krieger; a bossa lounge "Samba mínimo", "Madre Tierra", "Foi no mês que vem", "Canto Só". O show também traz releituras como "Caramel", de Suzanne Vega, divertida e insinuante ao som da tuba. Entre as mais conhecidas do público, Beatrice Mason também mostrará interpretações pessoais de "Todo Amor que houver Nessa Vida", de Cazuza; "Doce Vampiro", de Rita Lee; "Índigo Blue", de Gilberto Gil, e "Hoje eu quero sair só", de Lenine. Vale a pena conferir!

terça-feira, 14 de junho de 2011

À Ação

:: Interessante esse vídeo institucional do Greenpeace mostrando as ações que a organização desenvolve pelo mundo. É sempre bom lembrar que mais do que discursos, é preciso agir sempre. O mundo está assistindo há um colapso no Japão onde milhares de pessoas podem ser contaminadas com a energia nuclear, que de nada tem vantagem para o planeta, principalmente em meio a tantas energias alternativas.

Vamos à luta... Um abraço do amigo ecologicamente correto,
Hélder Loureiro.



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lagoa Seca realizará IV Conferência Municipal de Saúde

O município de Lagoa Seca se prepara para a IV Conferência Municipal de Saúde, que se realizará na próxima quinta-feira, 16, no Centro de Eventos Marista a partir das 8h00.  Com o tema “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro” o evento pretende reunir cerca de duzentas pessoas, entre associações, conselhos, sociedade civil e todas as secretarias do município.

Acompanhando a orientação do Ministério da Saúde, todos os municípios e estados da federação deverão realizar em seus territórios etapas que culminarão com Conferência Nacional, que acontecerá em meados do mês de novembro.

De acordo com a presidente do Conselho de Saúde de Lagoa Seca, Vera Costa da Silva, essa etapa realizada pelos municípios servirá para toda sociedade colocar suas inquietações a respeito dos serviços de saúde que temos e o que queremos. “O SUS representa para todos nós um patrimônio, mas a pouca participação popular para exigir através dos conselhos de saúde o seu bom funcionamento o torna deficitário e carente, então este é o momento que devemos aproveitar até para entender quais os nossos direitos como usuários deste sistema” declarou.

Paraíba terá 4º Percussivo

A comissão organizadora do 4º Dia Percussivo / Festival Paraíba Percussiva promove uma mostra de música paraibana artística e acadêmica. O evento, que acontecerá entre os dias 30 de setembro e 02 de outubro, no Espaço Cultural José Lins do Rego (FUNESC), em João Pessoa, tem como objetivo um espaço onde se possa divulgar a produção paraibana em suas múltiplas possibilidades de atuação. O evento contará com concurso de Percussão Odair Salgueiro, mostra de vídeos, exposição de instrumentos de artistas paraibanos, homenagem, seminários, palestras, oficinas e apresentações artísticas (performances). Para saber sobre inscrições e programação, foi criado o blog http://diapercussivojp.blogspot.com.

Comunicurtas - Festival de Audiovisual de Campina Grande

Estão abertas as inscrições para VI edição do ComunicurtasUEPB - Festival Audiovisual de Campina Grande. Podem ser inscritos curtas com até 20 minutos de duração, produzidos em qualquer época, desde que nunca tenham participado em anos anteriores de nenhuma das Mostras do Comunicurtas. Este ano a grande novidade é que além da Mostra Competitiva de Curtas, haverá também a Mostra de Making Of. Corra e Inscreva seu trabalho. Consulte o regulamento e baixe ficha de inscrição através do site: www.comunicurtas.com.br

sábado, 11 de junho de 2011

Conselho da FCJA outorga Diploma do Mérito Cultutal ao músico Adeildo Vieira

Por decisão unânime do Conselho Deliberativo da Fundação Casa de José Américo, o músico e compositor Adeildo Vieira será agraciado com o Diploma do Mérito Cultural José Américo de Almeida, uma das mais importantes honrarias da casa.

A proposta de outorga do diploma foi do presidente do Conselho, também presidente da FCJA, Flávio Sátiro Fernandes Filho, que foi acompanhado pelos demais conselheiros, dentre eles a representante do reitor da Universidade Federal da Paraíba, jornalista Sandra Regina Moura, pelo representante da família do ministro José Américo, arquiteto Gilberto de Almeida Guedes, e pelo representante do secretário estadual da Cultura, historiador José Octávio de Arruda Mello. A data de entrega do diploma ainda não foi marcada.

O diploma – O Diploma do Mérito Cultural José Américo de Almeida foi criado através da Resolução nº 004/2004, de 31 de março de 2004 (D.O.E. 17/04/2004) e é destinado a personalidades paraibanas que tenham se destacado em suas respectivas áreas de atuação. De caráter solene e formal, o diploma é assinado pelo secretário de Estado da Cultura, pelo governador do Estado e pelo presidente da Fundação Casa de José Américo.

Quem é – Conterrâneo de Sivuca e do poeta Zé da Luz, Adeildo Vieira nasceu na cidade de Itabaiana (PB), em 1962. Seu contato cultural iniciou através do rádio, inspirado ao ouvir, segundo ele, “grandes mestres” da música nacional, como Luiz Gonzaga, Luiz Vieira, Orlando Silva e o Trio Nordestino, além de Antônio Barros e outros. Também para suprir, um pouco, do sonho paterno, que gostava muito de música, mas nunca conseguiu tocar.

Adeildo mudou-se para João Pessoa com a família aos 15 anos, estudou Mecânica na então Escola Técnica e, ao ingressar no curso de Engenharia Mecânica, na UFPB, teve o primeiro contato espontâneo com a música. Largou tudo, mas ainda fez jornalismo. Vizinho dos irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, em Jaguaribe, aprofundou sua veia artística, fez um show solo e participou do primeiro festival.

Ingressou no movimento Musiclube da Paraíba, onde desenvolveu projetos culturais. Tratava-se de uma entidade de músicos e compositores paraibanos por onde passaram artistas como Pedro Osmar, Chico César, Milton Dornellas, Paulo Ro e Escurinho. Com a música “Mama Soceity Blues” ganhou o prêmio de melhor letra no festival da então Escola Técnica Federal da Paraíba – MPBTec. A canção “ManusManus” recebeu o primeiro lugar no Festival do Sesc.

Em 2000, Adeildo lançou o primeiro CD ‘Diário de Bordo’, que resultou no Troféu Imprensa daquele ano. O segundo álbum chegaria ao mercado em abril de 2008, em forma de DVD, intitulado ‘Chega Junto’. Nele, o compositor celebra a cena do seu Estado junto com outros intérpretes paraibanos de grande expressão. ‘Há Braços’, de dezembro de 2009, é o mais recente trabalho de sua carreira, que certamente continuará firme na jornada.

Antônio Barros e Cecéu: 40 anos de parceria afetiva e musical

Quando Antonio Barros e Cecéu se encontraram em 1971, desde então formaram uma parceria no trabalho musical e no amor. Passaram a compor juntos e se tornaram um casal de sucesso. Levantando a bandeira de uma forte expressão artística no companheirismo do dia-a-dia, essa dupla se transformou num paradigma da cultura popular brasileira, pois nesse decorrer são mais de setecentas obras gravadas pela maioria dos intérpretes brasileiros, alcançando popularidade até no exterior onde também suas músicas foram gravadas na Itália, Espanha, Portugal e Israel.


Raras são as pessoas que nunca ouviram as composições de Antônio Barros, incluindo aquelas feitas em parceria com a esposa, Cecéu. A dupla é referência na hora de animar um arrasta-pé e de incentivar naturalmente a participação do público, que sempre canta junto com o casal. São mais de 700 músicas e 134 regravações de 1971 a 1995, constituindo um rico acervo de clássicos nordestinos, já consagrados nacional e internacionalmente, na voz de diversos intérpretes.

Como diz Cecéu, o repertório passa pela tradição nordestina. "Bate coração", "É proibido cochilar", "Homem com H". “São clássicos bastante conhecidos. E isso é o que realmente nos satisfaz, quando vemos o público cantando todas as músicas que são de raiz nordestina”, afirmou.

Homem Com H, Por Debaixo Dos Panos, Bate Boração, como também as famosas Procurando Tu, Casamento Da Maria, Sou O Estopim, Amor Com Café, Forró Do Poeirão, Forró Do Xenhenhém, Óia Eu Aqui De Novo; são algumas das canções que fazem parte do acervo de músicas autorais dessa dupla e gravadas por expressivos nomes da MPB como Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Dominguinhos, Gilberto Gil, Alcione, Ivete Sangalo, Fagner, Gal Costa, MPB-4 e os saudosos Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.


Antônio Barros tem muitas histórias para contar, que se confundem com o próprio caminho traçado pela música popular brasileira. Nos anos 1960, ele morou no Rio de Janeiro. Na época, tocou triângulo no regional de Luiz Gonzaga e também chegou a morar na casa do ‘Rei do Baião’, na Ilha do Governador.

Em 1970, numa das viagens no navio de cruzeiro "Ana Neri" pelo litoral brasileiro, onde Antônio Barros trabalhava como contrabaixista, nasceu o sucesso "Procurando tu". A música foi gravada pelo Trio Nordestino e, depois de Antônio Barros aceitar a parceria de J. Luna – disc-jóquei baiano que ajudou a divulgar a canção no Nordeste – a composição fez sucesso e chegou a ser gravada por Ivon Curi e até Jackson do Pandeiro, entre outros músicos.

Foi também o Trio Nordestino que gravou e divulgou outras músicas de Antônio Barros, como "Corte o bolo", "Cuidado com as coisas", "É madrugada" e "Faz tempo não lhe vejo". No ano de 1974, "Vou ver Luiza", que é uma parceria com Lindolfo Barbosa, foi gravada por Bastinho Calixto, pela gravadora EMI.

O grupo "Os Três do Nordeste", por sua vez, gravou composições de Antônio Barros. O trio lançou sucessos como "É proibido cochilar", "Forró do poeirão", "Forró de tamanco" e "Homem com H". Essa última foi composta para a novela "O bem amado". No início da década de 80, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha gravaram "Estrela de ouro", enquanto "Quebra pote" foi entregue ao Trio Mossoró, e saiu pela gravadora Copacabana.


Na mesma década, Ney Matogrosso gravava "Homem com H", que se tornou um dos grandes sucessos da época. Também é nesse período que Zé Piata interpretou, pela gravadora Copacabana, o forró "Procurando tu".

Em 1981, o xote "Bate coração", parceria entre Antônio Barros e a mulher Cecéu, foi gravado ao vivo por Elba Ramalho, durante o Festival de Montreux, na Suíça. No ano seguinte, a música estourou como sucesso nacional. No decorrer da década, outras composições se tornaram conhecidas na voz de diversos intérpretes, a exemplo de "É madrugada" e "Forró do quem quer" (por Dominguinhos); "Forró da maiadeira" (por Luiz Gonzaga).

Por Syusk Santos