Por decisão unânime do Conselho Deliberativo da Fundação Casa de José Américo, o músico e compositor Adeildo Vieira será agraciado com o Diploma do Mérito Cultural José Américo de Almeida, uma das mais importantes honrarias da casa.
A proposta de outorga do diploma foi do presidente do Conselho, também presidente da FCJA, Flávio Sátiro Fernandes Filho, que foi acompanhado pelos demais conselheiros, dentre eles a representante do reitor da Universidade Federal da Paraíba, jornalista Sandra Regina Moura, pelo representante da família do ministro José Américo, arquiteto Gilberto de Almeida Guedes, e pelo representante do secretário estadual da Cultura, historiador José Octávio de Arruda Mello. A data de entrega do diploma ainda não foi marcada.
O diploma – O Diploma do Mérito Cultural José Américo de Almeida foi criado através da Resolução nº 004/2004, de 31 de março de 2004 (D.O.E. 17/04/2004) e é destinado a personalidades paraibanas que tenham se destacado em suas respectivas áreas de atuação. De caráter solene e formal, o diploma é assinado pelo secretário de Estado da Cultura, pelo governador do Estado e pelo presidente da Fundação Casa de José Américo.
Quem é – Conterrâneo de Sivuca e do poeta Zé da Luz, Adeildo Vieira nasceu na cidade de Itabaiana (PB), em 1962. Seu contato cultural iniciou através do rádio, inspirado ao ouvir, segundo ele, “grandes mestres” da música nacional, como Luiz Gonzaga, Luiz Vieira, Orlando Silva e o Trio Nordestino, além de Antônio Barros e outros. Também para suprir, um pouco, do sonho paterno, que gostava muito de música, mas nunca conseguiu tocar.
Adeildo mudou-se para João Pessoa com a família aos 15 anos, estudou Mecânica na então Escola Técnica e, ao ingressar no curso de Engenharia Mecânica, na UFPB, teve o primeiro contato espontâneo com a música. Largou tudo, mas ainda fez jornalismo. Vizinho dos irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, em Jaguaribe, aprofundou sua veia artística, fez um show solo e participou do primeiro festival.
Ingressou no movimento Musiclube da Paraíba, onde desenvolveu projetos culturais. Tratava-se de uma entidade de músicos e compositores paraibanos por onde passaram artistas como Pedro Osmar, Chico César, Milton Dornellas, Paulo Ro e Escurinho. Com a música “Mama Soceity Blues” ganhou o prêmio de melhor letra no festival da então Escola Técnica Federal da Paraíba – MPBTec. A canção “ManusManus” recebeu o primeiro lugar no Festival do Sesc.
Em 2000, Adeildo lançou o primeiro CD ‘Diário de Bordo’, que resultou no Troféu Imprensa daquele ano. O segundo álbum chegaria ao mercado em abril de 2008, em forma de DVD, intitulado ‘Chega Junto’. Nele, o compositor celebra a cena do seu Estado junto com outros intérpretes paraibanos de grande expressão. ‘Há Braços’, de dezembro de 2009, é o mais recente trabalho de sua carreira, que certamente continuará firme na jornada.
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